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Escola do pobre: a renda per capita familiar dos alunos e as políticas de cota e de permanência como fator de inserção social no Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT)
Author(s) -
Mariana Tereza da Silva Scardini Barros,
Selma Dorriguette de Oliveira,
Terezinha Hota da Silva,
Nádia Cuiabano Kunze,
Vanderley Severino dos Santos,
Geison Jader Mello,
Ed Wilson Tavares Ferreira
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i10.9133
Subject(s) - humanities , political science , per capita , sociology , art , demography , population
As instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT) desde 1909, tem assumido, prioritariamente, o compromisso transformador na sociedade ao formar os cidadãos humildes em trabalhadores qualificados por meio da educação profissional. Considerando a manutenção de tal preceito na RFEPCT, questiona-se, então, se o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) acolhe, de fato, os jovens pertencentes às famílias de baixa renda e centra a oferta do ensino profissional e o desenvolvimento de suas atividades nesse público-alvo. Este artigo tem como objetivo analisar a renda per capita familiar dos alunos do IFMT comparando-os aos dados de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos municípios sedes dos 14 campi e 05 campi avançados. Os procedimentos metodológicos adotados para o alcance deste intento foram a pesquisa bibliográfica e documental, por meio de levantamento de fontes institucionais oficiais e banco de dados do IBGE. Os resultados apontaram que, no ano de 2016, a instituição atendeu 64,5% de alunos pertencentes a família de baixa renda, com uma renda per capita familiar inferior a 1,5 salário-mínimo. A partir desse período, adotou as políticas de inclusão/acesso/permanência, por meio da institucionalização do sistema de cotas, destinando 60% de suas vagas para alunos advindos de escolas públicas e, dentre essas, para pessoas com deficiência e autodeclarados pardos, pretos e índios. Assim, tem buscado promover a inserção social de jovens de baixa renda e contribuir para o crescimento e desenvolvimento de regiões do estado de Mato Grosso.

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