
Avaliação da assistência e acolhimento de enfermagem em maternidade pública
Author(s) -
Kellen Rayane de Oliveira Castro,
Monyka Brito Lima dos Santos,
Irene Sousa da Silva,
Ellen Thallita Hill Araújo,
Maria de Jesus Alves de Melo,
Amanda Karoliny Meneses Resende,
Ana Cecília Freire Feitoza,
Suzy Araújo de Oliveira,
Beatriz Oliveira Mesquita,
Luana Silva de Sousa,
Dalila Cinara Pereira da Silva,
Vitor Kauê de Melo Alves,
Fabrícia Araújo Prudêncio,
Francilidia Oliveira Vitorino de Assunção Conceição,
Bentinelis Braga da Conceição
Publication year - 2020
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v9i10.7409
Subject(s) - humanities , philosophy , medicine
A assistência, acolhimento e humanização é de fundamental na construção de uma relação de confiança das gestantes e puérperas com a equipe de saúde. O objetivo geral foi avaliar a assistência e o acolhimento de enfermagem em uma maternidade pública. Pesquisa exploratório-descritiva, com abordagem qualitativa, realizada em uma maternidade pública na cidade de Caxias, Maranhão. Amostra composta por 15 gestantes e puérperas, os dados foram obtidos a partir de entrevistas semiestruturadas com perguntas abertas, as informações coletadas foram submetidas à análise de conteúdo, técnica proposta por Bardin. Os relatos demonstram que houve satisfação de algumas das pacientes em relação a assistência e acolhimento de enfermagem na referida maternidade pública, no entanto, a maioria relatou insatisfação pois levaram em consideração todo o atendimento prestado desde a admissão até a alta. Um dado relevante foi a referência que as pacientes fizeram quanto a ausência de comunicação da equipe de saúde durante a realização de procedimentos, onde a equipe optava por não consultar ou informar as pacientes durante a realização de procedimentos. Concluiu-se que acolhimento e assistência de enfermagem foi insatisfatória, mesmo que ao adentrar à maternidade as gestantes sejam bem acolhidas, a assistência subsequente sofre um déficit de qualidade, algumas das gestantes e puérperas remetem a instabilidade dos profissionais de enfermagem, tendo em vista que alguns mostram-se presunçosos e rudes ao prestar assistência, o que é considerado uma violência obstétrica.