
Caracterização físico-química, toxicológica e nutricional das folhas da Moringa oleifera Lam secas e in natura
Author(s) -
Gabriel Barbosa Câmara,
Thárcia Kiara Beserra de Oliveira,
Celenia de Souto Macedo,
Daniela Dantas de Farias Leite,
Tamires da Cunha Soares,
Antonia Barbosa de Lima,
Silvana Henriques Vasconcelos,
Ticianne da Cunha Soares,
Marina Lacerda Barbosa,
Laisy Sobral de Lima Trigueiro
Publication year - 2019
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v8i11.1450
Subject(s) - chemistry , artemia salina , food science , organic chemistry , toxicity
O presente estudo teve como objetivo elaborar extratos, seco e in natura, provenientes das folhas da M. oleífera, bem como realizar as caracterizações físico-químicas e toxicológicas. Inicialmente, os extratos foram confeccionados a partir das técnicas de secagem e homogeneização das folhas da M. oleifera, estando estas nos estados seco ou in natura. Logo em seguida, as amostras foram caracterizadas quanto aos seguintes parâmetros: teor de água (Umidade), atividade de água, cinzas, lipídios, teor de sólidos solúveis totais, acidez titulável total, pH, e vitamina C. Foi realizado o teste de toxicologia por Artemia salina Leach, que têm como objetivo avaliar os efeitos tóxicos em sistemas biológicos e prever a possibilidade da toxicidade de substâncias frente a outros sistemas. Os resultados das análises físico-químicos encontrados para as folhas in natura e seca da M. oleifera foram, respectivamente: Teor de água (Umidade) de 73,38 e 5,49 g/100 g, AW foi de 0,89 e 0,43 g/100g, cinzas de 2,53 e 8,14 g/100 g, lipídios de 1,27% e 6,87%, o SST foi de 3,03 e 4,9º Brix, ATT de 0,55 e 1,95 g/100 g, pH de 5,7 e 5,68 e vitamina C de 1036,323 e 365,26mg/100 g. Para a toxicidade frente Artemia sp. observou uma DL50 de 12,734 mg/kg para as folhas da M. oleifera in natura e 5,925 mg/kg para as folhas secas, onde ambas são consideradas atóxicas. Diante disto, conclui-se que as folhas in natura e secas da M. oleifera são uma alternativa interessante, viável e de baixo custo para a alimentação e suplementação humana, podendo ser aplicada em diversos seguimentos, visto que apresentaram parâmetros físico-químicos e toxicológicos bastante satisfatórios, atendendo aos valores determinados pelas legislações vigentes, bem como, resultados semelhantes a diversos estudos na área.