
Tendência temporal e análise espacial dos casos confirmados de tuberculose nos estados do nordeste brasileiro no período de 2001 a 2020
Author(s) -
Vitória Steffany de Oliveira Santos,
Natanael Feitoza Santos,
Késsia Raianne Santos Carregosa,
Vitória Alves Silva,
Tatiane Batista dos Santos,
Michelle Ribeiro Santos,
Yonara Yasmim Ferreira Anjos,
Luana da Conceição Costa Cardoso,
Jadson Nilo Pereira Santos,
Jefferson Felipe Calazans Batista
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i6.29002
Subject(s) - humanities , physics , geography , philosophy
O presente estudo objetivou estimar a tendência temporal dos casos confirmados de tuberculose nos estados do nordeste brasileiro no período de 2001 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal utilizando banco de dados públicos. Os dados foram levantados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/DATASUS). As informações foram dispostas por meio da estatística descritiva: média, desvio padrão, mínimo e máximo. A taxa de incidência de tuberculose (TIT) foi calculada segundo sexo e estado e utilizada para a estimativa de tendência, realizada por meio da regressão por JoinPoint. Estimativa de correlação foi realizada utilizado a TIT com coeficientes de GINI, renda per capita e esgotamento sanitário. O Nordeste apresentou uma média de TIT de 46,15 casos (DP= 5,54) para cada 100 mil habitantes. As maiores TIT foram observadas em Pernambuco com 60,15 casos/100 mil habitantes (DP=2,92), seguido do Ceará com 50,69 casos/100 mil hab. (DP=5,02). A tendência temporal do Nordeste, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Sergipe foi estacionária (p>0,05). O Maranhão apresentou diminuição de -6,7% no grupo geral entre 2005-2012 e redução geral de -2% em toda série temporal. O Ceará, Paraíba e Alagoas apresentaram diminuição de -2,8%, -2,4% e -8,2% no grupo de mulheres, respectivamente. O estado da Bahia apresentou diminuição em todos os grupos, -11,2% (masculino), -4,1% (feminino) e -3,3% (geral). Os resultados da correlação não foram estatisticamente significativos (p>0,05). O Nordeste, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Sergipe apresentaram tendência estacionária, enquanto o Ceará, Paraíba, Alagoas e Bahia apresentaram diminuição.