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Fotobiomodulação por Laser em Baixa Intensidade no tratamento da estomatite aftosa maior – acompanhamento de dois anos
Author(s) -
Analúcia Ferreira Marangoni,
Larissa Caroliny de Brito Benedito,
João Víctor Soares,
Fábio D. Nascimento
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i6.28842
Subject(s) - laser therapy , medicine , physics , gynecology , laser , optics
A estomatite aftosa recorrente (EAR) é uma das patologias mais comuns na rotina odontológica, sendo manifestada por meio de úlceras necrosantes que são, na maioria dos casos, bastante dolorosas e que podem perdurar por até 14 dias, afetando a qualidade de vida do paciente. Embora incerto, estudos indicam que o seu aparecimento pode estar relacionado ao sistema imunológico, falta de vitaminas, predisposição genética, entre outros fatores. O seu tratamento consiste na diminuição da sintomatologia do paciente e do tempo da lesão na cavidade bucal, associada a medicamentos ou terapias que acelerem o processo de reparação e analgesia. A irradiação com o laser em baixa intensidade (LBI) tem sido utilizada e estudada como terapia auxiliar para a EAR. Possui, entre diversos prós, efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e eficácia regenerativa. O objetivo deste estudo foi analisar a efetividade do LBI na reparação tecidual, analgesia e recorrência da lesão aftosa maior recorrente em um paciente hebiatra selecionado na Clínica Odontológica da Universidade de Mogi das Cruzes acompanhado desde 2019, no qual foi realizada a irradiação de contato com comprimento de onda infravermelho de 808nm e dose em torno de 105J/cm2 em 4 pontos intrabucais, seguida de uma aplicação extrabucal para drenagem linfática, em duas sessões com intervalo de 24 horas, com acompanhamento após 60 dias e após 2 anos. Por meio da escala visual analógica (EVA), o paciente indicava a intensidade e evolução da dor, a qual foi reduzida de 10 (dor intensa) na 1ª sessão para 1 (dor leve) na 2ª sessão e permaneceu em 0 na 3ª sessão, após 60 dias e após 2 anos. Clinicamente, a lesão demorava por volta de 14 dias para cicatrizar e com a irradiação o tempo diminuiu para 3 dias, não havendo recidiva após 2 anos. O LBI se mostrou efetivo na reparação tecidual, analgesia e recorrência da lesão da estomatite aftosa maior por dois anos, evidenciando ser um tratamento eficaz e confiável.

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