
A percepção das mães sobre o primeiro atendimento recebido em um serviço especializado de anomalias craniofaciais
Author(s) -
Deisy Mery Randon Villaca,
Aline Vaneli Pelizzoni,
Rejane Teixeira Coelho,
Mariângela Monteiro de Melo Baltazar
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i6.27605
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
O presente estudo tem por objetivo identificar a percepção das mães, de pacientes com anomalias craniofaciais, sobre o primeiro atendimento em um serviço de reabilitação na região Oeste do Paraná. Trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa e exploratória, de revisão narrativa, em que se utilizou o método de Análise de Conteúdo proposto por Bardin e análise estatística das porcentagens. Foram utilizadas entrevistas semiestruturadas para a coleta de dados qualitativos e os dados quantitativos foram extraídos do estudo socioeconômico aplicado. A população foi composta por 20 mães, de pacientes com idade entre 0 e 2 anos, inseridos no serviço de reabilitação. Em relação ao perfil das mães, os dados apontam que a maioria são jovens, com média e baixa escolaridade, no qual significativa parcela se dedica exclusivamente ao trabalho doméstico e aos cuidados com os filhos. Quanto às características do grupo familiar, destaca-se um perfil de baixa renda, em que 75% das mães entrevistadas têm até 2 filhos, 65% vivem de aluguel e 25% são beneficiárias de programa social de transferência de renda. A percepção das mães sobre o primeiro atendimento expressa que houve modificações de sentimentos. Inicialmente, ao chegarem no serviço, sentiam-se nervosas, com medo e abaladas. Após a intervenção da equipe multiprofissional, relataram sentimentos de tranquilidade, felicidade e segurança. O trabalho da equipe é percebido como acolhedor e promotor de confiança. Destaca-se a importância do trabalho realizado na promoção de esclarecimentos das dúvidas relativas às diferentes áreas que envolvem o tratamento. Evidencia-se que a experiência de primeiro atendimento das mães no serviço especializado é percebida como positiva e aponta para a formação de vínculo com a equipe técnica.