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Análise epidemiológica das internações por infarto agudo do miocárdio no território brasileiro entre 2012 e 2021
Author(s) -
Lucas Ferrari da Silva Mendes,
Helena Cristina de Sousa Barros,
João Otávio Rodrigues Dias,
Isadora Noanda Barbosa Souza,
Maria Carolina Rodrigues Dias,
Ícaro Faustino Rosa,
Letícia Pereira Portela,
Maria Eduarda da Silva Oliveira Araújo,
Natália Azevedo Marques,
Pedro Henrique Sousa da Silva,
Lourivan Leal de Sousa
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i5.28533
Subject(s) - humanities , art
Introdução: O infarto agudo do miocárdio é um evento causado por isquemia em cardiomiócitos e, a depender da extensão da lesão, pode levar a disfunção importante do coração, possivelmente fatal. O presente trabalho tem como objetivo avaliar as internações por IAM no território brasileiro, no intervalo entre janeiro de 2012 e dezembro de 2021. Metodologia: Estudo de caráter epidemiológico, descritivo, quantitativo e retrospectivo, cujos dados submetidos a análise secundária foram coletados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Resultados e discussão: No período analisado, foram registradas 1.103.858 internações por infarto agudo do miocárdio em todo o Brasil. Nesse intervalo de tempo, o padrão do número total de internações em todo o Brasil foi predominantemente crescente. A distribuição do total de internações conforme o território brasileiro aconteceu da seguinte maneira: a região Norte acumulou 45.717 internações (4,1%), o Nordeste 217.909 (19,7%), a região Sudeste 548.239 (49,7%), o Centro-Oeste 76.017 (6,9%) e o Sul do Brasil 215.976 (19,6%). A região Nordeste apresentou a maior taxa de mortalidade, seguida pelo Norte e pelo Sudeste. Houve predomínio do sexo masculino e da faixa-etária dos 60 aos 69 anos. Os gastos em 2021 com as internações por infarto agudo do miocárdio ultrapassam meio milhão de reais. Conclusão: houve aumento crescente do número total de internações, com grande concentração na região sudeste, porém maior taxa de mortalidade no Nordeste, predomínio masculino e de sexagenários, a altos custos para o sistema de saúde em todo o Brasil.

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