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Mortalidade por câncer dos órgãos da genitália feminina: tendência temporal no Brasil e regiões no período de 1980 a 2019
Author(s) -
Jefferson Felipe Calazans Batista,
Maria Paula Alves de Oliveira,
Tatiane Batista dos Santos,
Michelle Ribeiro Santos,
Yonara Yasmim Ferreira Anjos,
Stepheni Conceição Menezes Silva,
Haniel Saul Vasconcelos Bezerra Silva,
Jadson Nilo Pereira Santos,
Max Oliveira Menezes,
Isabela Teles de Souza
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i5.28302
Subject(s) - geography , humanities , demography , art , sociology
O presente estudo objetivou estimar a tendência temporal da mortalidade por neoplasias malignas dos órgãos da genitália feminina no Brasil e suas regiões no período de 1980 a 2019. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal utilizando banco de dados públicos. Os dados foram levantados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM/DATASUS). As informações foram dispostas por meio da estatística descritiva: média, desvio padrão, mínimo e máximo. A taxa padronizada de mortalidade (TPM) foi calculada pelo método direto e utilizada para a estimativa de tendência, realizada por meio da regressão linear com correção da autocorrelação de Prais-Winsten. O Brasil apresentou ao longo dos 40 anos 376.085 mortes por neoplasias malignas das genitálias femininas. Dentre as regiões do país, o Sudeste apresentou 46,8% (n=175.823) dos óbitos totais, seguido do Nordeste com 22,8% (n=85.590). A tendência temporal no Norte e Nordeste foi de crescimento com Variação Percentual Anual - VPA=0,29 e 0,90% (p<0,01), respectivamente. As regiões Sul, Sudeste, Centro-oeste e o Brasil apresentaram tendência de diminuição com VPA=-1,02, -1,50, -1,01 e -0,57% (p<0,001), respectivamente. O presente estudo evidenciou um alto índice de mortalidade por cânceres dos órgãos da genitália feminina. A região Sudeste predominou com maior quantitativo de óbitos, seguido do Nordeste. A tendência no Brasil e nas regiões Sudeste, Sul e Centro-oeste foram de diminuição, enquanto no Norte e Nordeste foi de aumento.

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