
Dispositivos musicais na reabilitação neurológica no membro superior: uma revisão integrativa
Author(s) -
Yasmim Fernandes Moniz,
Alessandro Pereira da Silva,
Bruno Toshio Gomes Gunji,
Terigi Augusto Scardovelli,
Sílvia Cristina Martini,
Sílvia Regina Matos da Silva Boschi
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i5.27907
Subject(s) - humanities , medicine , psychology , art
Introdução: A reabilitação neurológica do membro superior é um processo desafiador que exige alta adesão do paciente para resultados efetivos. Uma das estratégias para promover a neuroplastidade e a motivação dos pacientes é a utilização de música na reabilitação. Os progressos nesta área motivaram a criação de dispositivos/jogos musicais que visam a reabilitação de forma lúdica, funcional e menos fatigante. Objetivos: Sintetizar e analisar por meio de uma revisão integrativa os benefícios, usabilidade, limitações e possíveis aprimoramentos dos dispositivos musicais aplicados a reabilitação neurológica. Metodologia: A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados PubMed, Scielo, PeDro e Cochrane Library. Utilizou-se os seguintes descritores: “Music Intervention”, “Rehabilitation”, “Music Device”, “Neurologic Disease”, “Upper Limb”, associados aos boleanos “and” e “or” sendo os descritores indicados no título ou no resumo do artigo. Foram admitidos artigos publicados nos últimos 10 anos e sem restrição de idioma. Resultados: Foram encontrados 5 artigos que satisfaziam os critérios de inclusão. Os dispositivos foram desenvolvidos para pacientes com Acidente Vascular Encefálico e Doença de Parkinson. Os principais benefícios foram: aumento da repetição das tarefas, melhora nas habilidades rítmicas, aumento coerência da fase cortiço muscular, aumento da motivação do voluntário e melhora na suavidade dos movimentos. Conclusão: A utilização de dispositivos musicais na reabilitação neurológica do membro superior se mostrou benéfica, viável e sem riscos aparentes. Ainda há um número escasso de artigos, principalmente ensaios clínicos randomizados, além de amostras não tão representativas, são necessários mais estudos para validar a utilização destes dispositivos.