
Análise epidemiológica da dengue, na microrregião Castanhal, estado do Pará, Brasil, no período de 2016 a 2020
Author(s) -
Renan Serrão de Souza,
Gabriela Maués de Souza Martins,
Esther de Seixas Moura,
João Pedro Pires Porto,
Vanessa Ribeiro Lopes,
Danilo Mendoça de Oliveira,
Alcinês da Silva Sousa Júnior
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i5.27706
Subject(s) - dengue fever , physics , humanities , medicine , art , virology
O Brasil é o país latino-americano mais afetado por casos de dengue, a qual gera prejuízos à saúde, com sintomas variados conforme a gravidade da infecção. Avaliar os fatores que contribuem para a propagação dessa patologia é fundamental para auxiliar seu controle. Realizou-se um estudo epidemiológico, descritivo e transversal, com dados obtidos do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), sobre as notificações de casos de Dengue na microrregião de Castanhal, no estado do Pará, entre 2016 a 2020. Também se buscou estudos da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), utilizando o software Bioestat. Analisou-se variáveis como sexo, raça, faixa etária, escolaridade, hospitalização e evolução. O município mais afetado pela dengue foi o município de Castanhal, em virtude da sua maior urbanização na região e problemáticas nesse processo, acentuando a disseminação da Dengue. Quanto à sazonalidade, meses de janeiro a maio apresentaram maiores quantidades de casos. O perfil epidemiológico evidencia maior incidência entre o sexo masculino, pessoas pardas, e idades entre 20 e 59 anos. Com evolução pouco registrada, contudo 29,5% indicou cura. Para escolaridade, os maiores indicadores foram “Ign/Branco” e ensino médio completo. Ademais, 63,57% dos casos não necessitaram hospitalização. A análise permitiu identificar a incidência da Dengue na região; sazonalmente, há proporcionalidade com o aumento dos índices pluviométricos; quanto ao perfil epidemiológico, não se observou importância estatística para variável “sexo”. O estudo limita-se na identificação das causas para o aumento súbito em 2018, outrossim o alto número de respostas “Ign/Branco” em algumas variáveis.