Tratamento conservador no manejo de fraturas mandibulares em crianças: um protocolo de revisão de escopo

As fraturas maxilofaciais em pacientes pediátricos são de ocorrência rara e atingem, em sua maioria, o osso mandibular. As fraturas mandibulares podem ser caracterizadas como graves, a depender da localização e do modo de apresentação, resultando em diversas complicações devido ao dano aos germes dentários e desenvolvimento facial da criança. Dessa forma, o tratamento conservador tem sido adotado com frequência com intuito de minimizar as complicações e morbidade dos pacientes. O objetivo desse protocolo é apresentar etapas metodológicas para realização0020de uma revisão de escopo, a fim de explorar os aspectos da escolha do tratamento conservador para o manejo das fraturas mandibulares em crianças, mapeando e sumarizando as evidências quanto a prevalência e características das lesões mais recorrentes devido à condição estudada, além de verificar como esse tema vem sendo conduzido nos estudos e identificar as possíveis lacunas existentes na literatura. Esse protocolo foi desenvolvido de acordo com as orientações do Manual do Instituto Joanna Briggs e registrado na Open Science Framework. Serão utilizadas as bases de dados PubMed via MEDLINE, Web of Science, SciVerse Scopus (Elsevier), LILACS via BVS e Google Scholar para busca e seleção dos estudos. Os dados serão extraídos e apresentados na forma de quadros e/ou imagens e de forma descritiva, seguindo as diretrizes do checklist PRISMA-ScR. Espera-se que esse protocolo possibilite a realização de uma revisão de escopo, com metodologia consistente e, a partir dela, a obtenção de um maior conhecimento acerca dos benefícios da terapia conservadora para o tratamento de fraturas mandibulares em crianças, ampliando a visão que se tem sobre o tema.