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Análise da performance muscular de atletas submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior após programa de reabilitação
Author(s) -
Daniel Vilela Nogueira,
Sérgio Luiz Lemos,
Fernando Azevedo Carvalho Neto,
Fernanda Púpio Silva Lima,
Mário Oliveira Lima
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i3.26199
Subject(s) - medicine , orthodontics , physical therapy , physical medicine and rehabilitation
As lesões ligamentares de joelho vêm sendo amplamente discutidas nos últimos anos, impulsionado pelo elevado número de casos na prática esportiva. O objetivo desse estudo foi comparar o desempenho muscular de atletas que participaram de um programa de reabilitação após reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA), por meio de um software desenvolvido para avaliar parâmetros como pico de torque, trabalho total e potência muscular. Foram avaliados 59 atletas amadores, submetidos a reconstrução do LCA com enxerto do grupo muscular flexor, com 6 meses de reabilitação iniciada imediatamente a cirurgia. A avaliação foi constituída por 5 contrações isocinéticas concêntricas com velocidade constante de 60º/s para flexão e extensão do joelho realizadas no dinamômetro isocinético. Os dados obtidos foram analisados por meio do software Análise da Performance Muscular na Dinamometria Isocinética®, desenvolvido para a realização desse estudo. Os resultados obtidos permitiram observar uma diferença de mais de 10% entre os lados para o pico torque, trabalho total e potência máxima (p<0,05) sendo que o grupo muscular extensor apresentou valores menores para o lado operado. O grupo muscular flexor não apresentou diferença significativa das mesmas variávei. O software desenvolvido em linguagem C /Matlab permitiu melhor visualização, interpretação e análise da performance muscular, oferecendo resultados consistentes para todos os atletas avaliados. Os resultados indicam que os 6 meses de reabilitação não foram suficientes para promover simetria de força entre os lados para o grupo muscular extensor do joelho, indicando um risco de retorno ao esporte nesta fase do tratamento.

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