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Reabilitação em pacientes com doença renal crônica em hemodiálise: Uma revisão sistemática de literatura
Author(s) -
Heloisy de Carvalho Cardoso,
Heloisa Galdino Gumieiro Ribeiro
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i3.26181
Subject(s) - medicine
Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) representa uma perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. O tratamento poderá ser desde conservador a terapias substitutivas como a hemodiálise. Em decorrência disto, pacientes submetidos ao tratamento poderão apresentar alterações secundárias a hemodiálise e que poderiam ser tratadas e prevenidas por intervenções fisioterapêuticas através de exercícios físicos aplicados no período intradialítico. Objetivo: Analisar os efeitos da reabilitação fisioterapêutica quando aplicada em pacientes com DRC durante suas sessões de hemodiálise. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, que concentrou ensaios clínicos encontrados nas bases de dados: LILACS, PEDro e PubMed, publicados nas línguas portuguesa e inglesa, entre 2016 e 2021, sendo estes posteriormente padronizados conforme Escala PEDro. Resultados: Dos 229 artigos encontrados, 21 ensaios clínicos foram analisados conforme a Escala PEDro. De forma geral foram apresentadas intervenções como exercício aeróbico, resistido, combinado, eletermofototerapia e treinamento muscular respiratório. Com isso, foi possível observar melhora da força muscular, capacidade funcional, capacidade de exercício, da inatividade física, fatores de risco cardiovasculares e melhora da qualidade do sono, além de proporcionar melhora de aspectos relacionados aos biomarcadores inflamatórios e qualidade da diálise. Tais exercícios foram realizados com uma média de 30 a 40 minutos, três vezes na semana, por uma média de 12 semanas. Conclusão: Pode-se concluir que um programa de reabilitação intradialítica pode ofertar efeitos positivos ao paciente em hemodiálise. Porém, sugere-se que a qualidade de vida destes pacientes seja tratada como desfecho primário, obtendo-se assim uma reabilitação de pacientes com DRC amplamente atendida.