
Abordagem geral frente ao processo de transexualização: uma revisão narrativa da literatura
Author(s) -
Ana Paula Ferreira Araújo,
Aline Paiva Costa,
Bárbara Queiroz de Figueiredo,
Francisca Rafaela Pereira de Amorim Castro Rosa,
Isadora de Olivera Gonçalves,
Júlia de Oliveira Alves,
Maria Jacilene de Araújo Gomes,
Murilo Henrique da Silva
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i2.25707
Subject(s) - humanities , philosophy
Introdução: O processo de transexualização é definido como: transformar-se para ser aceita/o socialmente e evitar o sofrimento gerado por um corpo que não se habita. De acordo com o filósofo alemão Hans Jonas, a vida é uma unidade formada por corpo e alma, permitindo a liberdade de escolha. Com isso, não há como promover o conceito de saúde sem um pleno estado de bem-estar físico, mental e social. Objetivo: analisar o processo de transexualização envolvendo os aspectos biopsicossociais. Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, com artigos selecionados nas bases de dados: National Library of Medicine (PubMed MEDLINE), EbscoHost, Google Scholar, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) Resultados: De acordo com a revisão realizada, constatou-se que os aspectos mais relevantes para a discussão do processo de transexualização são as práticas cirúrgicas de redesignação sexual, além das alterações corporais advindas através da hormonioterapia e importância de entender o indivíduo em seu aspecto biopsicossocial, verificando as dificuldades enfrentadas durante esse período transicional. Ademais, é importante salientar que a hormonioterapia pode acarretar alguns riscos, sendo o mais prevalente o aumento dos índices de tromboembolismo venoso. Conclusão: De acordo com a revisão realizada, o processo de transexualização é algo que deve ser desmitificado pela sociedade hodierna, com isso, intervenções são necessárias para que exista vivência plena do processo transexualizador. Além disso, é de suma importância medidas socioeducativas que tratem a sexualidade das pessoas trans, auxiliando na prevenção das IST’s.