
Efeito de extratos etanólico de plantas sobre Spodoptera frugiperda (Lepdoptera: Noctuidae)
Author(s) -
Janaína De Nadai Corassa,
Monique Machiner,
Dênia Mendes de Sousa Valladão,
Carla Regina Andrighetti,
Jaqueline Bilenki Weberling
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i2.23395
Subject(s) - biology , horticulture , chrysanthemum morifolium , spodoptera , botany , tagetes , biochemistry , gene , recombinant dna
A lagarta Spodoptera frugiperda representa um grande problema na cultura do milho e o uso de inseticida é a medida de controle mais utilizada. Os principais problemas relacionados com essa prática dizem respeito ao desenvolvimento de linhagens resistentes de lagartas. Estudos de plantas com propriedades inseticidas para o controle desta praga têm crescido, devido aos menores impactos do seu uso. O objetivo do trabalho foi avaliar em laboratório o potencial inseticida das folhas das plantas Chrysanthemum morifolium (Asterales: Asteraceae), Dieffenbachia picta (Alismatales: Araceae), Sansevieira trifasciata (Asparagales: Asparagaceae) e Tagetes erecta (Asterales: Asteraceae) sobre a mortalidade de lagartas Spodoptera frugiperda. As lagartas foram criadas em laboratório, e mantidas sob dieta artificial. Para os bioensaios com plantas foram utilizados lagartas de terceiro ínstar em dois métodos, controle e ingestão. O período de avaliação foi de cinco dias. Foram considerados mortos os indivíduos que quando tocado com a ponta de um pincel nos últimos segmentos abdominais não respondeu com movimentos coordenados. Todas as quatro plantas avaliadas C. morifolium, D. picta, S. trifasciata e T. erecta acarretaram a morte de um baixo número de lagartas S. frugiperda. As plantas C. morifolium e S. trifasciata apesar da baixa mortalidade foram as que se destacaram com respectivamente 13,19% e 12,49% lagartas mortas na concentração de 70% ao fim das avaliações. O método de ação variou entre as duas plantas sendo que para o C. morifolium o método de contato e ingestão foram estatisticamente iguais a partir do terceiro dia enquanto para a S. trifasciata o método de contato foi melhor e acarretou a morte de mais lagartas. Conclui-se que apesar da baixa mortalidade com os extratos, as plantas C. morifolium e S. trifasciata apresentaram maior mortalidade que as demais. O extrato é obtido de maneira bruta, tendo sua eficiência mínima avaliada.