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Polifarmácia e multimorbidade na Síndrome Pós-poliomielite: Evidência de riscos?
Author(s) -
Mônica de Souza Brito Conti,
Abrahão Augusto Joviniano Quadros,
Marília Silveira de Almeida Campos,
Acary Souza Bullé Oliveira,
Leonardo Régis Leira Pereira
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i1.24951
Subject(s) - medicine , gynecology
A Síndrome Pós-poliomielite (SPP), tem como medida terapêutica a utilização de medicamentos para sua sintomatologia; porém, percebe-se também a utilização de diversos fármacos para outras morbidades. O artigo visou investigar o perfil farmacoterapêutico dos pacientes com SPP atendidos em nível ambulatorial num hospital terciário brasileiro, bem como, a prática de polifarmácia e sua associação com os indicadores demográficos e socioeconômicos, doenças crônicas e sintomas da SPP. Realizou-se um estudo descritivo com desenho transversal com 150 pacientes com diagnóstico de SPP, e por meio de um formulário obteve-se dados demográficos e socioeconômicos, clínicos e farmacoterapêuticos. A média de idade dos pacientes com SPP foi 53 anos; 74% do gênero feminino; 42,6% com 13 anos ou mais de estudo; 93,3% com renda econômica própria e 96% dos pacientes apresentaram outras morbidades, com média de 4 morbidades/paciente, sendo a Hipertensão Arterial a mais prevalente (45%). Os pacientes utilizaram até 14 medicamentos, com média de 5 medicamentos/paciente – presença de Polifarmácia (52%); 72,6% utilizavam medicamentos que atuam no sistema nervoso – maior prevalência de antidepressivos. Constatou-se pelo teste Chi-quadrado, associações estatísticas significativas p<0,05 com as variáveis independentes “gênero feminino”, “morbidades”, “nunca ter sido fumante”, “não utilizar medicamentos conforme prescrição médica”, “possuir característica clínica da SPP: intolerância ao frio”. Diante das evidências de riscos, é necessário proporcionar uma farmacoterapia necessária, segura, efetiva e racional para melhor qualidade de vida dessa população, já que a realidade farmacoterapêutica apresentada pode causar riscos, diminuindo ou agravando seu status funcional.

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