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Perfil epidemiológico dos acometidos por hanseníase em três estados da região Nordeste do Brasil
Author(s) -
Caroline Paula Marquetti,
Jussara Alves Pinheiro Sommer,
Eliane Fraga da Silveira,
Nádia Teresinha Schröder,
Eduardo Périco
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i1.24872
Subject(s) - physics , medicine
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos acometidos por hanseníase na Região Nordeste do Brasil. Método: Estudo ecológico, descritivo, retrospectivo, construído a partir da análise de dados secundários sobre a hanseníase registrados na Região Nordeste, no período de 2013 a 2017. Os dados foram obtidos do Sistema Informatizado de Dados das Notificações de Hanseníase (DATASUS) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A partir dos dados, foi calculada a frequência absoluta, a taxa de incidência, a prevalência e a taxa de incremento anual (TIA) (p ≤ 0,05). Resultados: Foram diagnosticados 180.019 casos novos de hanseníase no Brasil, e a Região Nordeste apresentou 77.669 novos casos, representando 43,13% do total. Em relação ao perfil dos indivíduos acometidos, a maioria é do sexo masculino e com faixa etária entre 30 e 49 anos. A forma virchowiana foi a prevalente no Maranhão (55,8%); e a dimorfa, na Bahia (34,7%) e em Pernambuco (34,3%). Analisando a TIA, nos estados da Região Nordeste, observa-se estabilidade das taxas de prevalência em Pernambuco e na Bahia e declínio no Maranhão. Conclusão: Os três estados analisados não atingiram as metas para redução de detecção de novos casos nem redução nos casos de Grau II. As variáveis sociodemográficas dos portadores apontam a manutenção de desigualdades socioeconômicas que impactam na qualidade de vida dos portadores. Essa investigação poderá contribuir com o desenvolvimento de políticas públicas para a promoção da saúde da população afetada. Salienta-se a importância de outros estudos que aprofundem a investigação no Maranhão, que se mantém com números elevados da doença.

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