
Prevalência e fatores de risco para transtornos de ansiedade em alunos de graduação da área da saúde de uma universidade pública do estado do Pará
Author(s) -
Laís Sena Leal,
Régis B Andriolo,
Lucivaldo da Silva Araújo
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i1.24556
Subject(s) - humanities , medicine , psychology , philosophy
Introdução: A vivência acadêmica traz desafios que podem, em determinados contextos, propiciar o surgimento dos transtornos de ansiedade. Objetivos: Verificar a prevalência de transtornos de ansiedade em graduandos dos cursos de saúde em uma Universidade Pública do Estado do Pará; verificar a relação entre transtorno de ansiedade, suporte social recebido, fatores socioeconômicos e demográficos. Metodologia: A pesquisa foi quantitativa analítica observacional transversal, realizada junto aos graduandos dos seguintes cursos das ciências da saúde: Terapia ocupacional, educação física, biomedicina, medicina e fisioterapia, através de pesquisa de campo, com aplicação de questionário online, no período de fevereiro a julho de 2021, utilizando como variável primária a aplicação da Escala de Hamilton para Avaliação da Ansiedade, e como variáveis secundárias, a Escala de Satisfação com o Suporte Social e a variável socioeconômica cultural, através de questionário. Resultados: No que se relaciona à maior prevalência dos transtornos de ansiedade detectou-se, que foi maior nos cursos de Terapia Ocupacional e Educação Física, maior junto aos acadêmicos que cursavam 3º e 2º anos, maior no sexo feminino, além disso, mostrou que quanto menor renda individual média dos acadêmicos, e os que contavam com menor suporte social recebido, maiores foram os escores para transtornos de ansiedade. Conclusão: A pesquisa revelou associações entre a prevalência dos transtornos de ansiedade nos cursos da área da saúde e os fatores que colaboram para este quadro. É imprescindível que os discentes e o corpo docente busque o melhor direcionamento do acadêmico a fim de prevenir os agravos associados a esta patologia.