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Sebaceoma: um desafio diagnóstico - relato de caso
Author(s) -
SabrinaPereira Bigheti,
Gisele Alborghetti Nai,
Murilo de Oliveira Lima Carapeba
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i1.24376
Subject(s) - humanities , physics , microbiology and biotechnology , medicine , gynecology , art , biology
Objetivo: O sebaceoma é uma lesão benigna, mas pode estar associada a malignidades cutâneas e internas e assim pode não ter um bom prognóstico, como quando em associação com a Síndrome de Muir-Torre (SMT). Metodologia: Trata-se de um relato de caso clínico com a finalidade de descrever e discutir o caso apresentado. Descrição do Caso: O caso em questão, retrata um paciente do sexo feminino, 45 anos, com uma pápula de 0,3 cm, fibroelástica e amarelada em região malar há cerca de 5 anos, sem outros sintomas associados e sem critérios dermatoscópicos específicos ao exame dermatológico. As seguintes hipóteses diagnósticas foram feitas à primeira instância: hiperplasia sebácea, cisto sebáceo ou cisto epidérmico. Foi optado pela exérese cirúrgica da lesão por incômodo estético da paciente. O estudo anatomopatológico mostrou a presença de blocos celulares arredondados e justapostos com diferenciação sebácea. Perifericamente, compostos por células basalóides, além de células neoplásicas poliédricas, grandes, com citoplasma indistinto e escasso, além de núcleos volumosos com pleomorfismo variando de leve a moderado, cromatina grosseiramente vesiculosa e frequentes mitoses. À imunohistoquímica, houve expressão de adipofilina nas células sebáceas, em padrão microgoticular, além de positividade difusa para a proteína p63. Assim, deu-se o diagnóstico de sebaceoma. Conclusão: Esse caso nos traz a reflexão da dificuldade de diferenciação clínica e dermatoscópica dos tumores de origem sebácea e também mostra a importância da necessidade de atenção à possibilidade de associação do sebaceoma à Síndrome de Muir-Torre, o que pode alterar o prognóstico do paciente. No caso em questão, não havia critérios clínicos específicos que nos fizessem levantar essa possibilidade diagnóstica.

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