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Plantas brasileiras com ação anticolinesterásica – uma revisão
Author(s) -
Francisco Flávio da Silva Lopes,
Lucas Soares Frota,
Gilson Araújo Fontenele,
Marcus Vinícius Ferreira da Silva,
Victor Borges Fernandes,
Renato Almeida Montes,
Selene Maia de Morais
Publication year - 2022
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v11i1.24262
Subject(s) - traditional medicine , biology , horticulture , physics , medicine
O Brasil possui uma grande flora distribuída por todo seu território, contendo a maior diversidade genética em espécies do mundo, muitas delas utilizadas para fins terapêutico. As plantas são as melhores fontes para a descoberta de compostos bioativos contra as doenças. A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda de memória, afeta principalmente a população com mais de 65 anos de idade. Este trabalho descreve um levantamento sobre extratos e óleos obtidos a partir de plantas da flora brasileira com potencial ação anticolinesterásica. Realizou-se uma revisão bibliográfica sistemática da produção científica em bases de dados da CAPES, Google Scholar, PubMed, Scielo, Science Direct, SciFinder, Scopus e Web of Science. Selecionou-se 41 artigos publicados entre 2011 e 2021. Foram identificadas 152 espécies vegetais distribuídas em 49 famílias botânicas, onde a Fabaceae foi a mais citada com 32 espécies (21,05%). A produção de extrato foi a principal forma escolhida, 253 vezes (93,36%). As folhas foram as partes mais utilizada, 94 vezes (43,12%). As extrações por etanol se destacaram com 140 vezes (51,66%). A maioria dos ensaios avaliou a inibição da acetilcolinesterase em microplaca de 96 poços, 182 ensaios (54,17%). De todas as espécies relatadas 110 promoveram a inibição, desse total 66,36% obtiveram uma alta intensidade. O estudo atingiu seu objetivo ao mostrar resultados relevantes na inibição da AChE, porém vale ressaltar que diante do tamanho da nossa flora, poucas espécies foram investigadas, tampouco foram testadas in vivo para se corroborar com os resultados dos ensaios in vitro.

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