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Medicamentos psicotrópicos para idosos: Quais especialidades médicas mais prescrevem?
Author(s) -
Rafaela Fernandes Lourenço,
Maria Luiza Gama Costa,
Anna Karolyna Rodrigues Cunha,
Juliana Souza Martins,
Rafaela Candian Filgueiras Silva,
Pedro Henrique Ferreira,
Adam Nascimento Silva,
Thays Santos Mendonça,
André Oliveira Baldoni,
Denise Alves Guimarães
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i9.18075
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
Esse estudo teve o objetivo de analisar o perfil das especialidades médicas dos prescritores de psicotrópicos para idosos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de um município mineiro de médio porte. Trata-se de um estudo descritivo realizado a partir de dados secundários de dispensação de medicamentos registrados no Sistema Informatizado de Saúde entre janeiro e dezembro de 2017. Para esta análise foi considerada a especialidade de contratação dos médicos prescritores informada pela    Secretaria Municipal de Saúde do município estudado. Foram realizadas 23.599 dispensações para 4.833 idosos, solicitadas por 194 médicos prescritores. O número de prescrições por especialidade foi maior entre médicos Clínicos Gerais – 8.463 (35,9%), Médicos da Estratégia da Saúde da Família – 6.927 (29,4%) e Psiquiatras – 5.152 (21,8%). Analisando a média de prescrições por profissional de cada especialidade, foi observado que Psiquiatras são os que mais prescrevem, seguidos pelos Mastologistas e pelos Cirurgiões Gerais, com médias de 1.717, 957 e 215 prescrições por profissional, respectivamente. A média geral é de 122 prescrições por especialista. Concluiu-se que a elevada frequência de prescrições de medicamentos psicotrópicos aos idosos por médicos que não possuem formação em psiquiatria e/ou geriatria não é infração legal ou ética, no entanto, considerando a complexidade do cuidado ao idoso e as particularidades desses medicamentos, desde a escolha da farmacoterapia até o momento da desprescrição, faz-se necessária a reflexão a respeito dos desafios vindouros, sobretudo no cenário de rápido processo de envelhecimento populacional brasileiro e da escassez  de médicos geriatras.

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