
Perfil epidemiológico dos casos de Sífilis Gestacional na Paraíba, Brasil
Author(s) -
Aleksandra Pereira Costa,
Juliana Teles da Silva Maia,
Steffany Larissa Galdino Galisa,
Raysla Maria de Sousa Almeida,
Jank Landy Simôa Almeida
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i9.18020
Subject(s) - medicine , humanities , philosophy
A sífilis gestacional é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) com elevada prevalência e taxa de transmissão vertical. Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, descritivo e analítico que objetivou-se analisar o perfil epidemiológico de 4.073 casos notificados da sífilis gestacional na Paraíba entre 2008 e 2018. Os dados foram extraídos do Departamento de Informática do SUS – DATASUS e tabulados pelo TABNET utilizando os dados “Epidemiológicas e Morbidade” do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN NET). Utilizaram-se as variáveis: faixa-etária, escolaridade, raça, zona de residência, mesorregião e microrregião, para testes qui-quadrado de aderência e independência, e uma regressão linear simples para verificar a tendência de crescimento da sífilis gestacional no estado. A regressão e testes de normalidade dos resíduos (teste Kolmogorov-Smirnov) foi realizada no software Excel. Identificou-se os seguintes grupos de risco para a sífilis gestacional: mulheres na faixa etária de 20-39 anos; com baixa escolaridade, pardas; da zona urbana; da mesorregião da Mata Paraibana e da microrregião de João Pessoa. Os grupos que receberam menos assistência pré-natal foram: mulheres da raça amarela, da mesorregião da Mata Paraibana e da microrregião de Patos. A regressão linear simples foi estatisticamente significativa (beta positivo de 0,48), indicando uma tendência de crescimento da IST no estado. Um fator agravante é que uma mulher pode estar inserida em vários grupos de risco ao mesmo tempo. Tais grupos de risco merecem atenção do poder público, a fim de diminuir a incidência dessa IST e contribuir em políticas públicas com maiores efeitos na prevenção da doença.