Efeito agudo de diferentes estratégias de aquecimento sobre o desempenho do benchmark Fran em praticantes de Crossfit

O aquecimento é uma importante estratégia preparatória para o bom desempenho físico durante o treinamento, todavia a sua aplicação metodológica no CrossFit ainda é pouco discutida. Este estudo objetivou verificar o efeito agudo de diferentes estratégias de aquecimento sobre o desempenho do benchmark Fran em praticantes de CrossFit. Trata-se de um estudo com delineamento transversal e com abordagem quantitativa, composto por uma amostragem não-probabilística intencional de praticantes de CrossFit. Inicialmente foram avaliados o peso, altura, o índice de massa corporal e o percentual de gordura para fins de caracterização amostral. Em sequência foi realizado o teste de 1-RM para determinação da carga e intensidade de treinamento individual. Após obtenção de dados diagnósticos, foram aplicados, em dias distintos, o alongamento estático ativo (AL) e o aquecimento específico (AQ) seguido da avaliação de desempenho do benchmark “Fran”, através da avaliação da frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e escala de Borg. Os resultados caracterizaram uma amostragem com parâmetros antropométricos e de composição corporal homogênea. O aquecimento específico apresentou uma menor resposta da frequência cardíaca (168,65±16,9 bpm) e da percepção subjetiva de esforço (6,65±1,26) em relação ao alongamento estático (178,8±13,50 e 7,75±1,11, respectivamente), entretanto as respostas pressóricas não foram estatisticamente diferentes entre si (PAS: 151,5±27,39 mmHg vs. 154,5±10,99 mmHg; PAD:  116±5,98 mmHg vs. 117,5±10,69 mmHg. Em conclusão, o aquecimento específico promoveu um menor trabalho cardiovascular após a execução do benchmark em comparação ao alongamento estático.