
Fragilidades e potencialidades da equipe multiprofissional no desenvolvimento dos cuidados paliativos em Unidade de Terapia Intensiva
Author(s) -
Clarissa Peruzzo Pereira,
Natália Veronez da Cunha Bellinati,
Bruna Fernanda da Silva
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i9.17989
Subject(s) - palliative care , humanities , continuing education , medicine , philosophy , nursing , medical education
Os cuidados paliativos (CP) consistem na assistência promovida por equipe multiprofissional, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e de seus familiares diante de uma doença que ameace a vida. Assim, foi realizada uma revisão integrativa com objetivo de identificar na literatura as fragilidades e potencialidades da equipe multidisciplinar no desenvolvimento dos cuidados paliativos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A busca de artigos científicos foi realizada nas bases de dados Google Acadêmico, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde em julho de 2020, sendo selecionados 11 artigos para compor a revisão. Observou-se que as potencialidades ainda são pouco reconhecidas pela maioria dos profissionais que fazem parte da equipe multiprofissional dentro das UTI, sendo que estes reconhecem a necessidade de oferecer conforto nos momentos finais de vida e percebem que a presença de CP na UTI pode melhorar a qualidade do paciente em fim de vida. Porém, ainda são observadas muitas fragilidades/dificuldades para implementação desses cuidados, como: trabalho não compartilhado em equipe, falta de interação e comunicação entre profissionais da equipe multidisciplinar; despreparo dos profissionais para lidar com o paciente em CP devido à falta de conhecimento e formação adequada, conflitos éticos e ausência de protocolos específicos. É importante oferecer treinamento e educação continuada para capacitação desses profissionais para os CP e é necessário implantar protocolos específicos em cuidados paliativos nos ambientes de terapia intensiva, para a redução do sofrimento e para a melhora da qualidade do atendimento oferecido a este paciente em fase final de vida.