Open AccessAtuação dos enfermeiros no pré-natal a gestantes usuárias de álcool
Author(s) -
Sônia Maria Alves de Paiva,
Ana Vitória Lima de Souza,
Márcia Aparecida Ferreira de Oliveira,
Júlia Carolina de Mattos Cerioni Silva,
Caroline Balan,
Ana Victória Calado Godoy Carlos de Lima,
Gabriella de Andrade Boska,
Maria Regina Camargo Ferraz Souza,
Priscilla de Oliveira Luz,
Heloísa Garcia Claro,
Rosana Ribeiro Tarifa
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i9.17717
Subject(s) - philosophy , psychology , humanities , medicine
Objetivo: identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) e as ações promovidas por estes no pré-natal de gestantes usuárias de álcool nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Método: pesquisa com abordagem qualitativa, de caráter descritivo e exploratório, desenvolvida em UBSs, situadas em um município do interior de Minas Gerais. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e, para a interpretação, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Resultados: onze enfermeiros participaram deste estudo. Das informações analisadas, emergiram três categorias temáticas. Categoria Temática 1: falta conhecimento sobre a Síndrome Alcoólica Fetal; Categoria temática 2: estratégias utilizadas pelos enfermeiros no atendimento às gestantes usuárias de álcool; e, Categoria temática 3: dificuldades em se realizar a referência e contrarreferência na rede de atenção à saúde (RAS). Conclusão: Conclui-se que os enfermeiros possuem pouco conhecimento no que se refere aos efeitos teratogênicos do álcool, suas ações se baseiam em realizar busca ativa de gestantes usuárias de álcool, na tentativa de estabelecer o vínculo terapêutico. Dentre as dificuldades com relação à temática, a que mais impacta o processo assistencial é a inexistência de fluxo pactuado que respeite as obrigações pertinentes a referência e contrarrefência na rede de atenção à saúde. A busca por aprimoramento profissional na área da Saúde da Mulher e Saúde Mental, bem como o estabelecimento de um fluxo assistencial adequado na rede, asseguraria uma atenção integral à gestante e ao recém-nascido.