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O entendimento dos pais sobre a doença crônica do filho e o planejamento de futuro
Author(s) -
Sheila Beatris Kochhann,
Andreize de Freitas Ramos,
Jonas Hantt Corrêa Lima,
Patricia Mara Guralski Secco,
Morgana dos Santos Slendak,
Fabrício Wilsmann Curi Pereira,
Aline Scherer Stein,
Carolina Scheer Ely,
Bruna Reis Krug,
Rafaela Prezzi Brum,
Bruna Klering Barros,
Marina B. Klein,
Tales Barros Cassal Wandscheer,
Aline Salete Diotti Glitzenhirn
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i8.17768
Subject(s) - medicine , humanities , philosophy
Doenças crônicas são aquelas que ultrapassam seis meses de duração ou quando não há propensão de cura. As doenças crônicas incapacitantes tornam o indivíduo impossibilitado de realizar atividades do cotidiano, como andar e falar. No momento que tais doenças acometem crianças há uma maior comoção e apreensão no âmbito de planejamento de vida futura, gerando expectativas nos pais/cuidadores. Cabe salientar a importância da boa comunicação da equipe interdisciplinar com a família com intuito de auxiliar na compreensão do caso clínico e seu prognóstico. O objetivo desta pesquisa foi desvendar a percepção dos pais sobre cronicidade das doenças de seus filhos, o entendimento das informações dadas pelas equipes, além do planejamento de futuro. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa com 11 pais de 09 crianças que estiveram internadas na unidade de internação e terapia intensiva pediátrica de um hospital da região metropolitana de Porto Alegre, no período entre setembro e novembro de 2020. Os dados foram coletados através de entrevistas abertas semiestruturadas, e os resultados foram apresentados divididos em 04 categorias e submetidos à análise e comparação dos achados. Conclui-se que, de um modo geral, os pais entendem as informações passadas pela equipe de saúde, e quanto maior o período de internação melhor a aceitação do prognóstico. Na maioria dos casos os pais aceitam que a doença não terá cura, mas esperam e planejam melhoras significativas no quadro. Em 100% dos casos o maior desejo dos pais é estar com os filhos em casa.

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