
Farinha do albedo do maracujá (Passiflora edulis Sims) para o enriquecimento de produtos cárneos: Uma revisão
Author(s) -
Kerliana Paula Amorim de Moura,
Ana Paula Ferreira de Almeida,
Ana Thaís Campos de Oliveira,
Verônica Freire Queiroz,
Kelvi Wilson Evaristo Miranda,
Luana Guabiraba Mendes,
Antônia Lucivânia de Sousa Monte
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i8.17603
Subject(s) - food science , chemistry , physics , humanities , art
Produtos cárneos apresentam altos percentuais de gordura, principalmente saturada. Estudos mostram a viabilidade da substituição da gordura por outros tipos de ingredientes, afim de melhorar o conteúdo nutricional. O albedo do maracujá é visto como potencial substituto da gordura, por possuir elevado nível de fibras, proteína e minerais. Além disso, é rico em pectina, um polissacarídeo formado por ácido galacturônico. O presente estudo objetivou identificar na bibliografia científica, a relevância funcional da farinha do albedo do maracujá no enriquecimento em produtos cárneos. A pesquisa trata de uma Revisão Narrativa, a partir de publicações nas seguintes bases científicos: CAPES, Pubmed, ScienceDirect e Google Acadêmico. A pesquisa consistiu no uso dos seguintes descritores e operadores: “sausage” OR “meat products” AND “passion fruit albedo” na língua inglesa, nos anos 2012 a 2021. O consumo de farinha do albedo de maracujá está associado a vários benefícios a saúde, como o retardamento do esvaziamento gástrico e do trânsito intestinal, aumento da sensação de saciedade, diminuição dos níveis de glicose e colesterol total sanguíneo. A incorporação da farinha do albedo de maracujá na porcentagem de 2,5% pode provocar alterações nas características físico-químicas e tecnológicas de produtos cárneos. Sendo assim, o seu uso contribui para formulações com alto valor nutricional no produto, reduz os impactos ambientais e agrega valor a partes sólidas do maracujá. Contudo, mais estudos são necessários na área de desenvolvimento de produtos alimentícios e mais caracterizações sobre os benefícios desse enriquecimento e interações bioquímicos com a matriz alimentícia, para posterior comercialização.