
A Síndrome de Down ante a infecção por Coronavírus
Author(s) -
Larissa Távore Silva,
João Pedro Granado Leme Nunes,
Alex Gomes de França,
Alexandre Silva Zacarias,
Yasmin Abou Rahal,
Gabriela Andrade Roversi,
Beatriz Barboza Garavaso,
Larissa Barros de Almeida,
M Romano,
Adriani Monisi Visoná,
Julia Coradini Virgili,
Isabella Cavalari Barboza,
Yanca Lucrécia Moreira Schmidt,
Fábio de Azevedo Gonçalves,
Elenberg Chaves de Paula
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i8.17355
Subject(s) - humanities , biology , philosophy
Este estudo teve como objetivo elucidar de que forma as alterações genéticas provocadas pela Síndrome de Down (SD) impactam nos casos de acometimento pelo SARS-CoV-2, além de expor como o isolamento social pode afetar negativamente a vida de indivíduos com SD. O estudo adotou o modelo de revisão literária qualitativa, através das bases de dados Google Acadêmico, SciELO e PubMed, por meio dos descritores “Down Syndrome” e “Coronavirus”, sendo selecionados vinte artigos. Percebeu-se que a SD é a forma genética mais comum de deficiência intelectual e as alterações que a trissomia do cromossomo 21 acarretam, impactam significativamente no curso da doença de pessoas com SD infectadas pelo Coronavírus, já que o sistema imune delas é hiperativado, com capacidade para gerar uma chuva de citocinas, que facilitará a entrada do vírus nas células, favorecendo, assim, a replicação viral. Ademais, notou-se que, mesmo o isolamento social sendo eficaz no combate à pandemia, ele pode acarretar diversos danos à saúde da população com SD, o que pode agravar certas comorbidades pré-existentes nesse grupo. Portanto, é muito relevante a vigilância e a capacitação dessa população e de suas famílias, para que previnam-se de forma correta – com técnica eficaz de lavagem de mãos e uso de equipamentos de barreira – minimizando a exposição ao vírus; e a socialização e a prática de atividade física – mesmo durante os períodos de quarentena e de forma remota – de maneira que preserve-se a saúde emocional e física desses indivíduos.