z-logo
open-access-imgOpen Access
Farinha de caramujo africano (Achatina fulica Bowdich, 1822) como possível fonte de proteína em nutrição animal
Author(s) -
Charles Samuel Moraes Ferreira,
Rivaldo Alcirdes Brandão Amaral,
Ivana Veneza,
Suezilde da Conceição Amaral Ribeiro
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i8.17201
Subject(s) - biology , humanities , art
O caramujo gigante africano Achatina fulica foi introduzido no Brasil na década de 80, como alimentação humana, para substituir o escargot francês, sem que houvesse nem um estudo de mercado. Com o fracasso, os animais foram soltos no ambiente sem preocupação com o impacto que ele causaria. Trata-se de uma espécie prolífera, botando de 200 a 400 ovos em cada postura, quatro a seis vezes ao ano. O impacto ambiental que a espécie causa é predar plantas, competir por espaço com outras espécies e agir como vetor de dois vermes que transmitem doenças. Com essas informações, o objetivo desse trabalho foi elaborar uma farinha de caramujo, caracterizando a composição bromatológica e parâmetros microbiológicos, para utilizar como fonte proteica em nutrição animal. A farinha de caramujo apresenta pouco rendimento (7,42%), porém alto valor nutricional. As análises microbiológicas da farinha de carne do caramujo indicam que os processamentos tecnológicos adotados neste trabalho (dieta hídrica, abate, manipulação, embalagem), parecem ser viáveis para a obtenção de farinha de carne em relação à qualidade sanitária. Com base nesses resultados, a carne do Caramujo-Gigante-Africano apresenta potencial como matéria prima na utilização de ração animal.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here