
Relação entre resultados da posturografia dinâmica “foam-laser”, preocupação em cair e quedas em idosos praticantes de exercícios físicos
Author(s) -
Renata Silva Soares,
Cristina Loureiro Chaves Soldera,
Maira Rozenfeld Olchik,
Andréa Krüger Gonçalves,
Alexandre Hundertmarck Lessa,
Adriane Ribeiro Teixeira
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i7.16794
Subject(s) - elderly people , medicine , psychology , gerontology , physical therapy
Objetivo: Verificar a relação entre os resultados da Posturografia Dinâmica “Foam-Laser”, quedas e preocupação em cair em idosos praticantes de exercício físico. Metodologia: Estudo transversal, observacional, descritivo. A população foi composta por idosos de ambos os sexos, praticantes regulares de exercícios físicos. Os idosos responderam a anamnese, o instrumento Falls Efficacy Scale International (FES-I-Brasil), para verificar a preocupação em cair e foram avaliados por meio da Posturografia Dinâmica “Foam-Laser” para avaliar os sistemas de manutenção do equilíbrio corporal. Resultados: Foram incluídos na amostra 109 indivíduos, dos quais 89 são do sexo feminino e 20 do masculino, com média de idade de 72,1±6,2 anos. Os resultados do FES-I-Brasil evidenciaram mínima preocupação em cair, independente da idade. Entre os idosos caidores (24,8%) a média da pontuação no FES-I-Brasil foi de 24,7±9,40 pontos e entre os não caidores (75,2%) foi de 23,9±6,42 pontos. No que se refere à posturografia, constatou-se que os idosos de 80 anos ou mais tiveram um pior desempenho na prova TOS V (Teste de Organização Sensorial) e predominância vestibular quando comparados aos idosos de 60 a 69 anos. Verificou-se que os idosos avaliados demonstraram valores médios inferiores ao ponto de corte proposto na literatura especializada em todos os testes de análise sensorial quando comparados aos valores de normalidade encontrados na literatura, exceto na prova TOS V por idosos de faixa etária menor. Conclusão: Não se observou relação entre as avaliações realizadas, independentemente da ocorrência ou não de quedas entre os idosos avaliados.