Open AccessIndicadores antropométricos e hemodinâmicos associados à hipertensão arterial de sedentários
Author(s) -
Reginaldo Luiz do Nascimento,
Ferdinando Oliveira Carvalho,
Flávio de Souza Araújo,
Denise de Melo-Marins,
Marcos Vinícius Oliveira Carneiro,
Layane Costa Saraiva,
Sérgio Rodrigues Moreira,
José Roberto Andrade do Nascimento Júnior
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i7.16603
Subject(s) - medicine , gynecology
O estudo investigou a associação de variáveis antropométricas e hemodinâmicas à presença de hipertensão arterial em indivíduos sedentários. Participaram do estudo 3.168 voluntários de ambos os sexos (1.189 homens e 1.979 mulheres) iniciantes de uma academia de ginástica. Foram aferidas massa corporal, estatura, circunferência da cintura (CC) e do quadril, dobras cutâneas, pressão arterial sistólica e diastólica e frequência cardíaca (FC), e calculada a relação cintura-quadril (RCQ) e cintura-estatura, pressão arterial média e índice de massa corporal (IMC). Para verificar a associação entre as variáveis e a hipertensão arterial utilizou-se a regressão logística binária (bruta e ajustada). Na análise ajustada para a hipertensão sistólica, foi observada uma associação com o peso, estatura, massa gorda, faixa etária, RCQ e hipertensão diastólica. Os indivíduos a partir dos 40 anos tiveram 2,5 vezes mais chances de ter hipertensão sistólica em relação aos de 18 a 29 anos, e sujeitos com maior massa corporal e hipertensão diastólica apresentaram 1,1 e 14,9 mais chances de desenvolver hipertensão sistólica. Enquanto na análise ajustada para hipertensão diastólica observou-se associações com a idade, peso, FC, IMC e hipertensão sistólica. E os indivíduos entre 30 a 39 anos com hipertensão sistólica tiveram 1,6 e 14,2 mais chances de ter hipertensão diastólica. Conclui-se que as variáveis antropométricas e hemodinâmicas estão associadas à presença de hipertensão sistólica ou diastólica isolada em sedentários, e que indivíduos mais velhos podem ter mais chances de apresentar hipertensão em relação aos mais jovens.