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Gestação e pandemia da COVID-19: Impactos no binômio materno-fetal
Author(s) -
Larissa Távore Silva,
Nicole Caroline Meurer,
Diego Augusto Charamitara Rodrigues,
Yasmin Abou Rahal,
Izadora Amorim de Souza,
Leonardo Lopes Caran,
Isabella Milan Cruz,
Lynara de Oliveira Romera,
Larissa Barros de Almeida,
Isabela Pacheco de Arruda Ribeiro,
Tasso Danilo Alves Nunes,
Gabriel Freire Ferracini,
Letícia Batista Polizeli,
Fábio de Azevedo Gonçalves,
Fausto da Silva Gonçalves
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i7.16416
Subject(s) - covid-19 , humanities , philosophy , medicine , gynecology , disease , infectious disease (medical specialty)
O objetivo deste estudo tem por base revelar os impactos da pandemia da COVID-19 na gestação. O artigo adotou o modelo de revisão sistemática, utilizando as bases de dados SciELO, PubMed e Google Acadêmico, por meio dos descritores “Coronavírus” e “Gravidez”. Foram selecionados vinte artigos completos, publicados a partir de 2020 até o presente momento. Percebeu-se que a gravidez é um estado imunológico único, no qual ocorrem modificações fisiológicas e mecânicas na interface materno-fetal, o que faz com que as gestantes sejam mais suscetíveis à infecções virais. Assim, com a pandemia da COVID-19, embora os estudos não demonstrem que mulheres grávidas apresentem maior deterioração do quadro clínico quando comparadas à população geral, observou-se modificações que podem implicar em complicações gestacionais, como pré-eclâmpsia, prematuridade, ruptura precoce de membrana e morte perinatal. Dessa forma, é importante a atenção à esse grupo, com enfoque aos sinais de alarme para casos de acometimento moderado a grave, com fornecimento de suporte clínico, através da internação em isolamento, de nutrição adequada, de fornecimento de oxigênio suplementar (se necessário), da observação da ingestão de líquidos e de eletrólitos, bem como a monitorização de sinais vitais de mãe e feto. Ademais, a realização do pré-natal, intraparto e pós-parto não deve ser exclusa, mas ajustada. Em situações de suspeita ou infecção confirmada, recomenda-se que agendamentos de consultas e procedimentos sejam postergados em no mínimo 7 dias, até 14 dias; e a telemedicina é uma opção para priorizar a saúde das gestantes e o isolamento social.  

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