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Atividade antimicrobiana do extrato de (Allium sativum, Liliaceae) in natura e do extrato aquoso frente Candida albicans, Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes
Author(s) -
Rayssa Rosendo Alves,
Beatriz Rayana Damásio de Andrade,
Athila da Costa Silva,
Maria Luiza Ribeiro Bastos da Silva
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i7.16206
Subject(s) - allium sativum , traditional medicine , antimicrobial , staphylococcus aureus , antifungal , candida albicans , biology , microbiology and biotechnology , botany , medicine , bacteria , genetics
Introdução: O alho (Allium sativum) é pertencente à família Liliaceae, seu conhecimento popular se dar principalmente pela sua utilização na culinária, porém existem diversas alternativas de utilização medicinal, sendo desta forma pesquisado como alternativa natural e eficaz contra diversos microrganismos patogênicos. Sua eficiência foi evidenciada como antifúngica, antibacteriana, antiviral e antiparasitária. Objetivo: avaliar a atividade antimicrobiana do alho (Allium sativum), in natura e do extrato aquoso, frente ao fungo Candida albicans, e as bactérias Staphylococcus aureus ATCC 25923 e Streptococcus pyogene 1033B. Método: Trata-se de uma pesquisa experimental com abordagem quantitativa sobre a avaliação da atividade antimicrobiana do extrato de alho (Allium sativum, Liliaceae), in natura, e extrato aquoso de alho. Foi utilizado o método Difusão em Agar- técnica do Disco e do Poço em meio Ágar Mueller Hinton contendo os microrganismos testados, os poços e os discos de papeis filtro contendo os extratos. A obtenção do extrato in natura foi através da maceração e o extrato aquoso foi obtido através da imersão do alho em Cloreto de Sódio a 0,9% durante 24 horas por sete dias. Resultados: Os resultados numéricos obtidos através da medição dos halos após o Teste de Disco e do Poço mostraram que o extrato aquoso não inibiu o crescimento dos microrganismos, enquanto o extrato in natura através do teste de disco, obteve resultado significativo frente S. aureus, S. pyogenes e C. albicans, possuindo halo de inibição de 23,3 ± 0,6, 20 ± 2 e 18 ± 0 respectivamente. Na técnica do poço os halos para S. aureus, S. pyogenes e Candida albicans, foram de 41,3 ± 0,6, 32 ± 2 e 24 ± 0,6 respectivamente. Conclusão: Conclui-se que o estudo Corrobora na comprovação da ação antimicrobiana do alho e mostra que o halo de inibição do extrato in natura tanto em S. aureus como em S. pyogenes foi superior ao halo dos antibióticos testados, o halo apresentado em Candida albicans também foi considerável e maior que o apresentado pelo antifúngico, mostrando desta forma como os microrganismos estão sensíveis ao extrato in natura do alho em comparação a os antibióticos comumente utilizados.