Invariância fatorial, sensibilidade e diferenças da medida de ansiedade, estresse e depressão (DASS-21) em trabalhadores brasileiros

Ao longo dos tempos as relações entre as dimensões afetivas negativas, ansiedade e depressão, têm sido consideradas importantes tanto do ponto de vista teórico como no da saúde mental e, por isso, constituem dimensões clássicas na psicologia e na psicopatologia. A operacionalização dos modelos existentes levou à construção de medidas tais como a escala aqui em estudo, a Depression Anxiety Stress Scale (DASS) que avalia sintomas de depressão, ansiedade e estresse em 21 itens, assinalando em uma escala de frequência de quatro pontos, em que medida experimentaram cada sintoma na última semana. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e correlacional, de abordagem quantitativa envolvendo trabalhadores nas cidades de e João Pessoa-PB e Natal-RN. Considerando uma coleta de dados do tipo intencional, através do método bola de neve, participaram da amostra 219 trabalhadores, com a maioria: do setor privado (47%), da cidade de João Pessoa-PB (55%), casados (44%), 66% mulheres, com especialização (36%) e idades acima de 21 anos. Estes responderam os dados sociodemográficos e a escala DASS-21. Os resultados revelaram, que o modelo trifatorial oblíquo ajustado, quando comparados aos demais modelos estabelecidos, apresentou melhores indicadores psicométricos. Bem como, sensibilidade diagnóstica para os trabalhadores. A escala em questão é adequada, confiável e invariável, garantindo a capacidade avaliativa deste construto.