
Transplante Dentário Autógeno – Relato de caso clínico
Author(s) -
Carlos Eduardo de Jesus Bastos,
Ana Viviam Souza Ferro Gomes,
Thiago Freitas Leite,
Caio Cezar Rebouças e Cerqueira
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i5.15262
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
O transplante dentário autógeno dentário é caracterizado pela translocação de um elemento para outro espaço alveolar. É um procedimento considerado como um tratamento reabilitador, com bom prognóstico principalmente para pacientes jovens. Apresentando como grande vantagem o menor custo se comparada com a reabilitação com implantes e próteses fixas, além de grande aceitação pelo paciente por ser um dente próprio, sem envolver materiais “nonself”. O objetivo deste trabalho é expor um relato de caso sobre transplante dentário relacionado com dentes supranumerários em região anterior de maxila. Em que foi realizada a partir de conceitos dos princípios éticos e após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelo responsável. Paciente melanoderma, 14 anos, apresentando elemento supranumerário na região do elemento 11. Após exames imaginológicos pôde-se notar a presença do elemento 11 impactado por palatino. Foi realizada a remoção do supranumerário e do elemento 11, sendo este transplantado para o seu alveolo ideal, sendo mantido em posição com auxílio de contenção semirrígida. No 35º dia pós operatório, o paciente apresentou uma excelente recuperação e cicatrização dos tecidos periodontais. Foi retirada a esplintagem verificando-se boa estabilidade da unidade, sem mobilidade, ausência de sinais flogísticos ou alterações pulpares ao teste de vitalidade. Ao exame radiográfico percebeu-se boa adaptação da raiz, sem sinais de reabsorção. Entretanto, a literatura afirma que este acompanhamento deve ser feito por até 1 ano, objetivando analisar revascularização pulpar e necessidade posterior de endodontia. Até o presente momento, após 2 meses de follow up, o paciente não apresenta sinais de necrose pulpar e está em programação de iniciar o tratamento ortodôntico. Assim, pode-se afirmar que este é um tratamento reabilitador válido e acessível, e quando bem indicado traz bons resultados.