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Hiperplasia mamária felina: por que é tão comum no Brasil?
Author(s) -
Jamille Bispo de Carvalho Teixeira,
Camilla Freitas Oliveira,
Paula Elisa Brandão Guedes,
Renata Santiago Alberto Carlos
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i5.15002
Subject(s) - biology , gynecology , humanities , medicine , philosophy
A Hiperplasia mamária felina (HMF) é uma alteração não neoplásica, caracteriza pela proliferação celular do estroma do ducto das glândulas mamárias, comumente diagnosticada no Brasil. Tal alteração muitas vezes é causada pelo uso inadequado de progestágenos exógenos em gatos, que podem ser armazenados no organismo do animal, e sensibilizam as glândulas à proliferação exacerbada por estímulo hormonal. Um dos fatores associados aos casos recorrentes da HMF é a venda desses medicamentos em lojas que prestam serviço de venda de produtos veterinários, aplicados sem restrições e sem conhecimento da fisiologia felina, na tentativa de controle gestacional. A conscientização de tutores sobre os malefícios da aplicação sem critério de progestágenos e a estimulação dos mesmos para que optem por esterilização cirúrgica dos seus animais deve ser feita pelos médicos veterinários, a fim de que se evitem maiores complicações como neoplasia mamária, garantindo, portanto, maior bem estar da população felina. O objetivo dessa revisão é abordar aspectos epidemiológicos, fisiológicos e clínicos, e promover alusão ao uso indiscriminado de anticoncepcionais nessa espécie.

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