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Administração de medicamentos via sonda enteral no pós-operatório gastrointestinal
Author(s) -
Sandra Regina dos Santos,
Raquel Linhares Bello de Araújo,
Cristiane de Paula Rezende,
Mariana Martins Gonzaga do Nascimento
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i5.14927
Subject(s) - medicine , gynecology
Pacientes submetidos a operações do trato gastrointestinal são complexos e frequentemente recebem medicamentos via sondas enterais (SE). O objetivo desse estudo foi analisar o perfil e fatores associados às limitações da administração via SE de medicamentos prescritos para pacientes submetidos a operações do trato gastrointestinal e parede abdominal. Para tal, analisou-se todas as prescrições eletrônicas de pacientes sob uso de nutrição enteral (NE) em pós-operatório em um hospital universitário geral (01/05 a 05/12/2017). Medicamentos prescritos para administração via SE foram identificados e realizou-se uma revisão da literatura acerca de limitações para sua administração por esta via. Determinou-se a prevalência dessas limitações e fatores associados por meio de análises uni (qui-quadrado de Pearson) e multivariada (regressão logística - nível de significância estatística de 5%). Foram analisadas 341 prescrições de 40 pacientes. Identificou-se 725 medicamentos prescritos via SE (44 medicamentos diferentes). Na revisão, recuperou-se 33 artigos para construção de uma base de dados, que permitiu a identificação de 188 limitações quanto à administração via SE entre os medicamentos prescritos, e uma prevalência de pelo menos uma limitação de 57,5% (n=23), que mostrou-se associada positivamente à idade igual ou superior a 60 anos (OR 4,67; IC95% 1,07-20,40). Devido à escassez de referências voltadas para administração de medicamentos via SE, esse estudo configura uma importante ferramenta para o cuidado farmacoterapêutico ao paciente sob uso de NE. O número de limitações identificado foi reduzido, mas sua associação com idade avançada e a gravidade da população estudada reforçam a importância da priorização de seu manejo.

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