
Interface entre exposição química e riscos à saúde da criança: Conhecimento de graduandos de Enfermagem
Author(s) -
R Vollmer,
Marcela de Abreu Moniz,
Joana de Andrade Nobre Ferraz,
Rayara Mozer Dias,
Lídia Santos Soares,
Brunno Lessa Saldanha Xaxier,
Jane Baptista Quitete,
Rosana de Carvalho Castro,
Maria da Anunciação Silva,
Yasmim Campos dos Santos Maia,
Miriellen Bueno da Silva,
Ingrid da Silva Souza
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i5.14796
Subject(s) - humanities , medicine , art
Introdução: O avanço nas políticas de prevenção e pesquisas em saúde ambiental infantil exige a qualificação de profissionais de saúde com conhecimentos e habilidades sobre riscos à saúde da criança da exposição a contaminantes químicos ambientais. Objetivo: Avaliar se estudantes de enfermagem identificam a relação entre fatores de exposição química e riscos à saúde da criança e se este conhecimento difere conforme o ano de graduação. Método: Estudo transversal com questionário aplicado a 120 estudantes do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal Fluminense, campus Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Brasil. A análise estatística envolveu o teste Qui-quadrado, exato de Fisher e Kruskal-Wallis. Resultados: Evidenciou-se diferença significativa no conhecimento dos estudantes entre os cinco anos de graduação sobre os seguintes fatores de exposição: amamentação, uso de drogas durante a gestação e solo com a presença de pesticidas. Destaca-se que, um número maior de alunos do terceiro ano concordou com as assertivas sobre tais fatores. Apesar do conhecimento sobre metilmercúrio ter se diferenciado estatisticamente entre os estudantes dos cinco anos, 44,9% não souberam opinar sobre este xenobiótico. Conclusão: Os participantes dos últimos anos do curso de graduação em enfermagem avaliado não demonstraram conhecimento adequado sobre alguns fatores de exposição química infantil indicando que o contexto formativo não tem ofertado atividades de ensino sobre este tema. Tal desconhecimento dos estudantes revela que a inclusão de conteúdos relativos à saúde ambiental infantil, especialmente da toxicologia, no currículo da enfermagem é fundamental.