
Perfil de crianças e adolescentes com câncer diagnosticadas através do projeto fique atento: pode ser câncer na Cidade do Recife – PE
Author(s) -
João Victor Lopes Oliveira,
Nayra Cristina da Silva,
Adylla Maria Magalhães de França,
Amanda Brandt de Oliveira Costa da Cunha,
Martta Karolaynne Silva dos Anjos,
Flávia Cristina da Silva,
Maria Alice de Abreu Silva,
Mariana Mylena Melo da Silva,
Júlia Kauana Fernandes Moreira,
Martta Karolaynne Silva dos Anjos,
Helana Maria Ferreira Renesto
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i5.14738
Subject(s) - medicine , humanities , gynecology , art
O câncer infanto-juvenil é considerado um evento raro se comparado ao câncer do adulto, correspondendo a cerca de 1% a 3% do total de casos. Compreende a um grupo heterogêneo de patologias que atingem as faixas etárias de 0 a 19 anos, e já é considerado a segunda causa de morte entre crianças e adolescentes, perdendo apenas para os óbitos por acidentes e violência. Objetivou-se Identificar o perfil de crianças e adolescentes com câncer diagnosticado através do “Projeto Fique Atento: pode ser câncer” em serviço de referência na cidade do Recife-PE, entre 2015 e 2018. Trata-se de um estudo quantitativo do tipo transversal e documental de natureza descritiva, e de caráter retrospectivo. A amostra será composta pelos prontuários dos pacientes de casos confirmados de câncer no período de setembro de 2015 a dezembro de 2019, recebidos para investigação através do Projeto Fique Atento: pode ser câncer. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos do Complexo Hospitalar/UPE com CAAE: 06177418.8.0000.5640. Observou-se nos dados da pesquisa que em relação as principais queixas de encaminhamento para investigação de câncer infantojuvenil da amostra do estudo, evidenciou-se que a dor (38,8%) foi uma principal causa citada nos prontuários. Dado o exposto, é possível entender a importância da capacitação dos profissionais da APS, pois eles são a porta de entrada da criança ao SUS, e uma vez devidamente capacitados torna mais fácil observar os sinais e sintomas na criança e do adolescente com câncer proporcionando o diagnóstico precoce.