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Avaliação do consumo de proteínas e lipídios por homens jovens praticantes de musculação com tendência à dismorfia muscular
Author(s) -
Rafael Rocha Néri,
Nicolly Sulz de Oliveira Soares Mendes,
Ana Luiza Magalhães Silva,
Telma Teixeira Pereira
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i5.14501
Subject(s) - humanities , psychology , gerontology , medicine , art
A dismorfia muscular (DM), também denominada de vigorexia ou Complexo de Adônis, é uma forma de transtorno dismórfico corporal que acomete principalmente homens adolescentes e jovens que creem que sua estrutura corporal seja muito pequena e insuficientemente musculosa. O objetivo deste trabalho foi identificar, entre praticantes de musculação matriculados em duas academias de ginástica da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, homens jovens com tendência à DM, e avaliar seu consumo diário de proteínas e lipídios. A amostra foi composta de 30 homens de 18 a 45 anos, praticantes de musculação há pelo menos um ano, com frequência mínima de três vezes na semana. Para identificar quais participantes possuíam tendência à DM, foi aplicado o Questionário do Complexo de Adônis. A avaliação do consumo alimentar foi feita mediante a aplicação de recordatório alimentar de 24 horas, no qual foram incluídos os suplementos alimentares ingeridos pelos entrevistados. 63,3% dos participantes apresentaram tendência branda a moderada à DM e 6,7% demonstraram tendência elevada. No que tange ao padrão dietético, 76,2% dos entrevistados com tendência à DM consumiam dietas hiperproteicas e 85,7%, dietas hipolipídicas. Em relação ao consumo de suplementos alimentares, 71,4% dos participantes com tendência ao transtorno faziam uso dessas substâncias, dos quais 46,7% não tinham acompanhamento nutricional. Reforçou-se a importância de os nutricionistas possuírem conhecimento sobre DM para identificar precocemente a tendência de seus pacientes a desenvolverem o transtorno, podendo definir os melhores métodos de abordagem terapêutica nutricional.

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