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Perfil epidemiológico e análise espacial da hanseníase na área de atuação da Estratégia Saúde da Família
Author(s) -
Kaio Pantoja de Lima,
Emanuele Rocha da Silva,
Francisco Cezar Aquino de Moraes,
Izaura Maria Vieira Cayres Vallinoto,
Waltair Maria Martins Pereira
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i4.14375
Subject(s) - humanities , medicine , microbiology and biotechnology , biology , philosophy
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico, a distribuição espacial dos casos de hanseníase e a qualidade do serviço de uma Estratégia Saúde da Família (ESF) localizada no município de Belém, estado do Pará, de 2008 a 2015. Método: Estudo quantitativo descritivo transversal, a partir de fichas arquivadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A população estudada foi constituída pelos casos de hanseníase residentes do município de Belém, notificados por uma ESF. Através do método de Kernel, foi criado o mapa temático com a densidade de casos. Os dados trabalhados foram apresentados em forma de tabelas e gráficos elaborados no Microsoft Office Excel 2013 e mapas temáticos no software Qgis, 2017. Resultados: Dos 14 casos registrados no período, a maior ocorrência da doença foi no gênero masculino (71,43%), cor da pele parda (42,86%), com baixa escolaridade (57,14%) e com predomínio da faixa etária de 20 a 39 anos (43%). O primeiro e o último anos do estudo apresentaram a menor taxa de detecção da doença (0,4/1.000 hab.), enquanto em 2013 e 2014 foi registrado o valor mais expressivo da série (1,6/1.000 hab.). O método de Kernel evidenciou diferentes densidades de interesse na superfície da área adstrita à ESF, com atendimento de casos que residiram fora desta (42,86%). Conclusão: A persistência da endemia e a alta proporcionalidade de atendimentos a casos advindos de fora da área adstrita à ESF demonstram a necessidade de expansão da sua cobertura populacional e auxiliam a um planejamento direcionado à população com maior risco de adoecimento.