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Nível de ansiedade e depressão e problemas relacionados ao uso de álcool em funcionários de uma universidade pública
Author(s) -
Ronald Jefferson Martins,
Mariana Barbosa da Silva,
Yara Regina Bianchine Ávalos,
Naiana de Melo Belila,
Cléa Adas Saliba Garbín
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i4.14243
Subject(s) - medicine , humanities , psychology , philosophy
Objetivo: O objetivo do trabalho foi estimar a prevalência de ansiedade e depressão e identificar problemas relacionados ao uso de álcool; além de verificar a existência de associação entre esses fatores e variáveis sociodemográficas e laborais de docentes e funcionários técnico-administrativos das Faculdades de Odontologia (FO) e Medicina Veterinária (FMV) de Araçatuba– Universidade Estadual Paulista. Métodos: Para isso, foi analisado o banco de dados no período de janeiro de 2013 a outubro de 2019, referente aos questionários aplicados anualmente durante o exame periódico dos funcionários e docentes das instituições. Constituem-se na Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), para a avaliação da ansiedade e depressão; no Teste de Identificação de problemas relacionados ao uso de álcool (AUDIT), para a identificação do uso nocivo e dependência de álcool e no Questionário de auto relato (SRQ), para rastreamento de transtornos não-psicóticos, denominados Transtornos Mentais Comuns (TMC). Resultados: No período analisado, foram realizados 2971 exames periódicos, sendo que 569 (19,2%) apresentaram alguma alteração. Desses, 429 (75,4%) apresentavam alteração no questionário HADS ansiedade, 254 (44,6%) no HADS depressão, 81 (14,2%) no AUDIT e 312 (54,8%) no SRQ. A média de idade foi de 52,23 anos (dp=8,62). A maioria das pessoas que possuíam alteração no exame psíquico era do sexo feminino (57,3%), servidores técnico-administrativos (64,3%) e da FO (67,3%). Observou-se associação entre TMC e problemas relacionados ao uso de álcool com variáveis sociodemográficas. Conclui-se que a prevalência de TMC e problemas relacionados ao uso de álcool na população estudada é relativamente baixa. Apesar disso, existe associação entre esses fatores e variáveis sociodemográficas e laborais.