
Avaliação de risco cardiovascular pelo escore de framingham em hipertensos atendidos em uma unidade básica de saúde do município de Piripiri-PI
Author(s) -
Amanda Raquel Monteiro da Cruz Silva,
Sabrina Beatriz Mendes Nery,
George Marcos Dias Bezerra,
Getulivan Alcântara de Melo,
Joyciane Soares Araújo Mendes,
Guilherme Antônio Lopes de Oliveira,
Evaldo Sales Leal,
Genyvana Criscya Garcia Carvalho,
Gabriel Mauriz de Moura Rocha,
Mônica do Amaral Silva,
Gerardo de Andrade Machado
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i4.13909
Subject(s) - medicine , framingham risk score , gynecology , disease
A Hipertensão Arterial Sistêmica é um dos fatores de risco mais predominantes para o surgimento de Doenças Crônicas não Transmissíveis. O Escore de Risco de Framingham (ERF) é aplicado para detectar os riscos cardiovasculares em um período de 10 anos, com base na idade, gênero, pressão arterial sistólica, colesterol total, fração HDL do colesterol e tabagismo. O presente trabalho teve como objetivo identificar o risco cardiovascular de hipertensos atendidos em uma Unidade Básica de Saúde do Município de Piripiri-PI, através da avaliação pelo Escore de Risco de Framingham. O estudo tratou-se de uma pesquisa de campo descritiva com corte transversal e abordagem quantitativa, os participantes da pesquisa foram os pacientes hipertensos de ambos os sexos cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) 20 petecas na zona urbana no Município de Piripiri-PI. Participaram da amostra hipertensos com faixa etária de 20 a 79 anos, cadastrados na ESF 20 Petecas, com exame de Colesterol Total e HDL-Colesterol realizado nos últimos três meses. Os dados foram coletados após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) por cada paciente, autorizando sua participação. Através da coleta de dados e aplicação do ERF, foi possível avaliar o risco cardiovascular dos participantes hipertensos, onde 66,67% dos participantes apresentaram baixo risco e 33,33% demonstrou risco moderado de desenvolver uma Doença Cardiovascular (DCV) em 10 anos. Portanto, conclui-se que apesar da maioria dos indivíduos hipertensos estudados apresentarem baixo a moderado risco de desenvolver uma DCV em 10 anos, é necessário e importante o desempenho da equipe multiprofissional no monitoramento dos fatores de risco e precaução de uma possível complicação.