
Acesso de pacientes com necessidades especiais em CEOs de Sergipe
Author(s) -
Rosana Apolonio Reis Andrade,
Amanda Caroline Nascimento Meireles,
Alisson Augusto Gois de Almeida,
Regiane Cristina do Amaral
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i3.13829
Subject(s) - oral health , medicine , gerontology , demography , political science , humanities , socioeconomics , sociology , family medicine , art
A Política Nacional de Saúde Bucal foi instituída como ferramenta para possibilitar a integralidade das ações em saúde da população. Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) se constituem como estabelecimentos essenciais, dentro da atenção secundária, para a continuidade da prestação de oferta dos serviços odontológicos especializados e efetivação do cuidado em saúde bucal. Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar a correlação entre as características socioeconômicas e demográficas dos pacientes com necessidades especiais (PNE) em Sergipe e acesso aos serviços dos CEOs Estaduais de Sergipe. Foram utilizados dados da FUNESA (Fundação Estadual de Saúde), e-Gestor e CECAD (Consulta, Seleção e Extração de Informações do CadÚnico). Foram avaliados 7 CEOs Estaduais (2018) e verificou-se correlação estatisticamente significativa para: cobertura de saúde bucal e pacientes especiais que recebem bolsa família (p=0,0007; r=-0.397); cobertura de saúde bucal e distância do município até a sede do CEO (p=0.0322; r=-0.2563); cobertura de saúde bucal e população do município que tem renda mensal per capta até R$178,00 (p=< 0.0001; r=-0.5418). A maior parte do atendimento dos pacientes ocorre dentro do próprio município sede. Há dificuldade de acesso do paciente com necessidades especiais em termos de referenciamento e assistência em percentual de cobertura de saúde bucal. O baixo percentual de cobertura de saúde bucal e de referenciamento dificultam o acesso dos PNE à assistência odontológica. As condições socioeconômicas e demográficas interferem no acesso dos PNE aos CEOs em Sergipe.