Atenção domiciliar: Desafios para a promoção da saúde de idosos

O presente artigo tem por objetivo identificar a importância da Atenção Domiciliar (AD), juntamente com os desafios dessa modalidade terapêutica na promoção da saúde de pessoas idosas. A metodologia constituiu-se de uma revisão de literatura na modalidade narrativa, que apresenta um caráter descritivo-discursivo. Utilizou-se como fonte de pesquisa as bases de dados BVS, SciELO e LILACS. A ocorrência de atendimento domiciliar é maior em mulheres, idosas, com doenças crônicas (como hipertensão, diabetes) associadas a comorbidades e histórico de quedas e hospitalização. Os resultados apontam para uma necessidade de mudança do modelo institucionalizado de saúde, redução dos custos hospitalares e uma necessidade do cuidado centrado no paciente e em sua relação com o próprio espaço de convivência através da AD. Concomitante a isso,  resultados consignam a necessidade de enfrentamento dos desafios que ela traz como o desgaste incessante do cuidador, o qual tem poucas informações e orientação de como cuidar, além das próprias dificuldades e barreiras do território do idoso, dificultando o cuidado e tornando o quadro epidemiológico mais complexo. Conclui-se a necessidade de aprofundamento de discussão de várias questões que abrangem o AD, e a importância de reestruturação do acesso com ênfase na integralidade da saúde do idoso e nos atores importantes nesse processo: o cuidador, a família e a equipe de saúde.