
Profilaxia pré e pós exposição ao Covid-19: Uma revisão sistemática
Author(s) -
Mateus da Silveira Cespedes,
José Carlos Souza,
Iris Bucker Froes,
Vítor Cruz Rosa Pires de Souza
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i3.13509
Subject(s) - covid-19 , medicine , disease , infectious disease (medical specialty)
Introdução: Covid-19 é definida como a infecção respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. A ausência de tratamentos específicos, a alta incidência da doença e a preocupação global com os efeitos socioeconômicos suscitam a necessidade de determinar medidas profiláticas para o combate a esta pandemia. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática, realizada a partir de pesquisa nas bases Pubmed e DOAJ de trabalhos com os descritores “profilaxia” e “prevenção” em Covid-19. Os dados foram extraídos em planilha de Excel, organizados por nível de evidência e dispostos na classificação “profilaxia não medicamentosa” e “profilaxia medicamentosa”. O desfecho considerado foi Covid-19 confirmado laboratorialmente. A pesquisa forneceu 63 artigos da base PubMed e 388 resultados da base DOAJ, sendo selecionados 19 trabalhos. Das intervenções não farmacológicas, fechamento de escolas, quarentena obrigatória da comunidade, testagem em massa com isolamento de casos, isolamento obrigatória de imigrantes, distanciamento social superior a 1 metro, uso de máscaras descartáveis e higiene das mãos impactam significativamente no pico, quantidade total de casos e duração do surto, bem como no número de mortes. Triagem de sintomáticos em portos e aeroportos apresentou limitada efetividade. Das intervenções farmacológicas, apesar de ensaios pré-clínicos promissores, evidências atuais não apoiam uso profilático de vitamina D, zinco, cloroquina/hidroxicloroquina, ivermectina ou colchicina na prevenção do Covid-19. Conclusão: A pandemia atual é uma crise de saúde pública e econômica sem precedentes e as únicas formas de profilaxia eficazes foram as não medicamentosas.