
Condições climáticas na incidência de cercosporiose (Cercospora coffeicola) e bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) em cultivares de cafeeiros em Monte Carmelo, Minas Gerais, Brasil
Author(s) -
Taynara Faria Nascentes,
Letícia Gonçalves do Nascimento,
Marco Iony dos Santos Fernandes,
Winícius Baquião Dutra,
Fábio Jai Carvalho,
Vanessa Andaló,
Deyvid da Silva Gallet,
Werik Pereira Dias,
Gleice Aparecida de Assis
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i3.13304
Subject(s) - horticulture , biology , physics
O material genético adaptado às condições do Cerrado Mineiro e o monitoramento pode ser um fator determinante para o manejo eficiente de pragas e doenças do cafeeiro. Neste contexto, objetivou-se avaliar as condições climáticas na incidência de cercosporiose e bicho-mineiro em cultivares de cafeeiros na região de Monte Carmelo, Minas Gerais. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Uberlândia, Campus Monte Carmelo. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro blocos, e os tratamentos foram constituídos por oito cultivares de Coffea arabica L.: Acaiá Cerrado MG-1474; Mundo Novo IAC 379-19; Bourbon Amarelo IAC J10; Catuaí Vermelho IAC 99; Paraíso MG H 419-1; Topázio MG-1190; Acauã Novo e IAC 125 RN. Cada parcela experimental foi constituída por 10 plantas, sendo avaliadas as cinco plantas centrais. Foi avaliada mensalmente a presença de lesões de cercosporiose no ramo localizado no terço superior pelo método não destrutivo. Foram contabilizadas quinzenalmente o número de folhas com minas intactas de bicho-mineiro no ramo plagiotrópico selecionado no terço médio. A incidência de cercosporiose e bicho-mineiro foi avaliada no período entre dezembro de 2017 a agosto de 2018. As cultivares que apresentaram menor incidência de bicho-mineiro foram Mundo Novo IAC 379-19, Acaiá Cerrado MG-1474, Bourbon Amarelo IAC J10, Paraíso MG H 419-1 e Topázio MG-1190, respectivamente. A maior incidência de bicho-mineiro ocorreu no período de abril até agosto. Os meses que apresentaram maior incidência de cercosporiose foram de dezembro a maio, havendo variabilidade da ocorrência da doença entre as cultivares testadas.