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Reações Adversas Imunomediadas em pacientes tratados com Inibidores de Checkpoints Imunológicos em um Hospital filantrópico de Salvador
Author(s) -
Juliana Pereira dos Santos,
Martamaria de Souza Ferraz Ribeiro,
Maria Teresita Bendicho,
Geraldo Bezerra da Silva Júnior,
Rosa Malena Fagundes Xavier
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i2.12928
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: Os Inibidores de Checkpoints Imunológicos (ICI) bloqueiam os efeitos inibitórios em receptores como o CTLA-4, PD-1 e PD-L1 e reestabelecem a imunidade antitumoral. Dessa maneira, estão associados a Reações adversas Imunomediadas (RAim) gastrintestinais, dermatológicas, hepáticas e endócrinas. Objetivo: Analisar o perfil das reações adversas imunomediadas em pacientes oncológicos tratados com ICI em um hospital de Salvador/Ba. Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal, retrospectivo. Foram avaliadas todas as notificações de reações adversas associadas ao tratamento oncológico com os ICI, documentadas no período de janeiro de 2015 a maio de 2020. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, conforme o nº do parecer 4.074.757/2020. Resultados: Durante o período do estudo, 27 pacientes fizeram uso de ICI. Quanto as RAim, 17 desenvolveram RAim. Das RAim mais frequentes, 62% envolveram o Nivolumabe e 21% o Pembrolizumabe. 26% das RAim foram reações gastrintestinais, seguido de 19% reações diversas (como sangramento vaginal e neuropatia); 53% das RAim foram classificadas como reações moderadas. Dentre as medidas terapêuticas adotadas para resolução das RAim, 73% dos ICI foram descontinuados e substituídos por outros quimioterápicos; 53% dos pacientes utilizaram terapias de suporte para manejo de sintomas provocados pelas Raim. Quanto ao desfecho clínico, 53% pacientes se recuperaram das RAim, 24% se recuperaram com sequela e 23% foram a óbito. Conclusão: A introdução de terapêutica dirigida, acompanhamento farmacoterapêutico adequado e o monitoramento pela farmacovigilância favorecerão a identificação de reações adversas imunomediadas, e o uso seguro dos ICI.

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