
Cinética de secagem de resíduos de jaca (Artocarpus heterophyllus Lam.)
Author(s) -
Ana Paula Moisés de Sousa,
Ana Regiscimento Campos,
Josivanda Palmeira Gomes,
Jaciara Dantas Costa,
Antônio Daniel Buriti de Macedo,
Renato Alexandre Costa de Santana
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i2.12610
Subject(s) - chemistry , horticulture , mathematics , biology
A jaca é consumida na forma in natura ou processada, contribuindo para a geração de resíduos. Tecnologias de processamento, como a secagem, são aplicadas visando produtos de alta qualidade atendendo às exigências do mercado. Assim, objetivou-se estudar a cinética de secagem de resíduos de jaca em estufa à 40, 50 e 60 °C e em forno de micro-ondas, e ajustar modelos matemáticos aos dados experimentais. As cinéticas de secagem foram determinadas pesando-se as amostras em intervalos regulares, até que atingissem o equilíbrio, sendo então determinadas as massas secas. O modelo Wang & Singh representou à secagem em estufa em todas as temperaturas estudadas, apresentando os melhores valores de coeficiente de determinação e menores desvios quadráticos médios e qui-quadrados. Casca, eixo central, mesocarpo e semente secos à 60 °C apresentaram teor de água de 5,65, 4,94, 6,42 e 6,36% após 240, 300, 360, 300 min, respectivamente. O modelo Page representou à secagem em forno de micro-ondas e a rampa de aquecimento das farináceas foram de 3 ciclos de 5 min à potência de 100%. Casca, eixo central, mesocarpo e semente apresentaram teor de água final de 9,57, 7,48, 7,47 e 6,24% após a secagem por micro-ondas. Portanto, a utilização dos resíduos de jaca torna-se relevante, visto que podem ser processados para a geração de novos produtos alimentícios.