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Avaliação da adesão medicamentosa dos pacientes atendidos em uma unidade de saúde da família em uma capital do nordeste, Brasil: Um estudo transversal observacional descritivo
Author(s) -
Luciano Vasconcellos Pacheco,
Geraldo Bezerra da Silva Júnior,
Maria Teresita Bendicho,
Rosa Malena Fagundes Xavier
Publication year - 2021
Publication title -
research, society and development
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-3409
DOI - 10.33448/rsd-v10i2.12604
Subject(s) - medicine , gynecology , diabetes mellitus , observational study , endocrinology
Objetivo: Avaliar a adesão medicamentosa na população atendida em uma Unidade de Saúde da Família em uma capital do nordeste do Brasil. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, observacional, descritivo, com pacientes vinculados à saúde da família entre o período de janeiro de 2017 a janeiro de 2019 em Salvador, Bahia, Brasil. Foram compilados pelo software EPI INFO os dados dos prontuários dos pacientes referentes ao perfil epidemiológico e às doenças prevalentes. Os dados sobre a adesão medicamentosa foram avaliados mediante o questionário de Morisky-Green. O software Micromedex® foi utilizado para verificação de potenciais interações medicamentosas. Resultados: A população foi constituída de 121 pessoas atendidas na unidade de saúde, predominantemente mulheres pardas (83,6% e 46,3 respectivamente), com prevalência para hipertensão arterial (65,7%) e diabetes mellitus (40,3%). Apenas 37,3% dos pacientes apresentaram máxima adesão medicamentosa, principalmente devido ao esquecimento e ao descuido ao usar o medicamento (41,8%). 37,9% dos pacientes afirmaram ter que arcar financeiramente com a parcialidade ou totalidade do tratamento, mesmo com baixo poder aquisitivo (77,7% com 2 salários mínimos ou menos). A maioria dos medicamentos prescritos foram relacionados ao sistema cardiovascular e 20,9% das prescrições apresentavam potenciais interações medicamentosas. Conclusão: A adesão medicamentosa foi intermediária para uma população com baixa renda e escolaridade média (52,2%), com alta prevalência de doenças que afetam o sistema cardiovascular.

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